quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Conhecendo a Literatura Nigeriana 10 livros

Olá galera como vai, tudo bem?
Vem ganhando cada vez mais prestigio, tanto no continente africano, no cenário mundial como um todo, a Literatura Nigeriana.
Porém não pense que esse reconhecimento foi fácil de se tornar realidade... em meios a uma série de golpes, governos militares e guerra civil, fizeram com que no seu período independente incentivasse uma fuga em massa de boa parte dos artistas e intelectuais nigerianos para longe das fronteiras, pois o mercado editorial não conseguia se desenvolver e a corrupção demasiada dos governantes prejudicava a população, já que a maioria das suas riquezas que o País conseguia eram sempre desviadas além do fato de haver tanta desigualdade social e problemas de infraestrutura que persistem até os dias de hoje.
Porém, mesmo com todas essas dificuldades,felizmente houve um escritor e dramaturgo desse  País que ganhou o Nobel de Literatura no ano de 1986, Wole Soyinka.
Acredito que esse tenha sido talvez o primeiro passo para aumentar a visibilidade e o interesse e porque não, a inspiração dos escritores nigerianos, que antes limitavam-se apenas ao âmbito regional e nacional.
Outros nomes também ganharam prestígio: Uzodinma Iweala, Teju Cole, Chinua Achebe e, em grande destaque Chimamanda Ngozi Adichie, uma das escritoras nigerianas mais conhecidas e traduzidas no mundo.
Agora vamos as 10 indicações:


Autora: Wole Soyinka, editora geração, 2012. 168 páginas
O Leão e a joia é uma peça de teatro escrita, em 1959, por Wole Soyinka, dramaturgo, escritor, ganhador do Nobel de Literatura (1986). A obra trata da disputa entre dois homens pelo amor de Sidi, uma das mais belas mulheres do povoado Ilujinle. Um desses homens se chama Baroka, conhecido também como  "O Leão", que é chefe daquela aldeia. Já o outro homem se chama Lakunkle, um professor arrogante com ideias ocidentais.


Autor(a): Teju Cole, editora Companhia das Letras,2012. 320 páginas

Teju Cole, nome de nascimento (Obayemi Babajide Adetokunbo Onafuwa), é escritor, historiador e também fotógrafo. Apesar de ter nascido no EUA, Teju Cole foi para Nigéria pouco tempo depois, vivendo por lá até seus 17 anos. O Livro "Cidade Aberta" é na verdade um romance autobiografico, vivido por Julius, um solitário psiquiatra nigeriano que perambulando por Nova York, refleti tanto sobre a cidade quanto sobre sua própria vida.





 Autor(a): Chimamanda Ngozi Adichie, editora Companhia das Letras, 2011. 328 páginas

Primeiro livro publicado por Chimamanda Nzgozi Adichie, o livro "Hibisco Roxo", é contada por uma timida adolescente Kambili Achike. 
Seu pai chamado Eugene Achike, é um importante homem de negócios que, se deixando levar pelo seu fanatismo pela religião católica, começa a impor seu ponto de vista diante da própria família. Um livro que mostra como por muitas vezes a intolerância religiosa e até mesmo preconceito, pode prejudicar tanto os elementos culturais, quanto as tradições como um todo.






Autor(a) Helon Habilia, editora Penguin, 328 páginas.

 Vencedor do Caine Prize, o jornalista Helon Habilia é um dos escritores nigerianos mais importantes de sua geração, além de também ser um dos maiores críticos do cenário politico nigeriano. "Oil on Water" é um romance que denuncia a exploração incessante dos recursos minerais. Infelizmente até o momento, nenhuma obra deste escritor fora traduzida para o português. 
Atenção tradutores de plantão!






 Auto(a): Chimamanda Ngozi Adichie, editora Companhia das Letras,2014. 516 páginas
Chimamanda Ngozi Adichie é atualmente uma das escritoras mais conhecidas da Nigéria. Em "Americanah", temos a trajetória de Ifemelu, imigrante nigeriana que vai aos EUA em busca de uma melhor condição nos estudos. Lá a jovem se ver de frente com nada mais nada menos que o racismo, elemento profundamente enraizado na sociedade norte-americana. Trata-se de um livro que fala sobre liberdade e também a busca incessante por identidade.


Autor(a): Uzodinma Iweala, editora Jonhn Murray, 196 páginas.

Uzodinma Iweala é médico e escritor premiado, seu livro conta a história de Agu, menino que, para sobreviver, passa a integrar uma milicia cujo líder é um comandante brutal... Em 2015, o livro foi adaptado para o cinema. Também neste ano a obra foi publicada no Brasil, pela editora Nova Fronteira. Porém, o livro está es-go-ta-do em praticamente todas as grandes livrarias, sendo apenas encontrado em sebos ou livrarias mais conhecidas.


 conhecidas.Autor(a): Chigozie Obioma, editora Globo,2016. 272 páginas

Chigozie Obioma é escritor e professor de literatura na Universidade de Nebraska-Lincoln (UNL). Obioma nasceu em Akure, cidade de quase 400.000 habitantes, localizada no Sudeste nigeriano. Em 2015, ele foi finalista do prestigiado Man Booker Prize, uma das premiações literarias mais importantes no mundo. Seu livro "Os Pescadores" fala sobre 4 irmãos que certo dia, ouvem uma profecia que pode mudar, radicalmente a vida da sua familia.


Autor(a): Sefi Atta, editora Record, 2013. 368 páginas

Sefi Atta é uma premiada escritora nigeriana. Este é um livro que fala sobre a amizade de duas meninas, Taiwo e Sheri Bakare, durante a Guerra Civil da Nigéria (1967-1970), conflito que matou aproximadamente, 1 milhão de pessoas.


Autor(a): Chinua Achebe, editora Companhia das Letras, 2009. 
197 páginas.


Chinua Achebe foi um dos escritores nigerianos mais prestigiados do século XX. Sua obra publicada em diversos idiomas, é considerada como um dos mais importantes romances da literatura nigeriana. Ela mostra como a imposição do colonialismo britânico foi responsável por desestabilizar e , pouco a pouco, destruir grande parte da tradição tribal mantida por gerações na região sudeste da Nigéria.


Autor(a): Nnedi Okorafor, editora geração,2014. 412 páginas

A Nnedi Okorafor é conhecida por trabalhar temas como fantasia e ficção cientifica. Neste livro,uma jovem nômade chamada Onyesonwu, que significa "Quem tem a morte", possui poderes especiais (pode se transformar em qualquer animal) e é a única capaz de salvar a humanidade de uma catástrofe.
Até a próxima espero que tenham gostado!
Lindaiá Campos


terça-feira, 20 de setembro de 2016

Frases inesquecíveis de Nelson Rodrigues

Olá galera, como vai tudo bem?

Espero que sim.

Bom Nelson Rodrigues, grande autor, muitas de suas obras foram adaptadas para o teatro como por exemplo a peça Doroteia (com Letícia Spiller) que esteve em cartaz aqui no Teatro ISBA em, Salvador. 
Nelson era nada mais, nada menos que um frasista politico, o mesmo faria 104 anos em 2016, o mesmo morreu em 21 de Dezembro de 1980, com apenas 68 anos).
E o impressionante é que apesar dessa característica tão marcante, já virou piada a tempos galera o número de frases atribuídas equivocadamente a Clarice Lispector, Caio Fernando de Abreu ou até mesmo acreditem se quiser a Albert Einstein nas redes sociais.



Se bem que, difícil seria criar uma frase na qual Nelson Rodrigues já não tenha dito de um jeito duas vezes melhor...
O cronista e dramaturgo, que seria um ilustre centenário se estivesse vivo, tinha um comentário curto e grosso sobre qualquer assunto que vocês possam imaginar.

Algumas de suas frases são de um conservadorismo e machismos impensáveis para os dias atuais, o autor se intitulava reacionário e apoiou inclusive a ditadura militar.

Porém , existem outras frase que são tão atuais e verdadeiras hoje tão quanto eram ontem, frases que nos fazem com que fiquemos em uma linha tênue entre o passado, o presente e se questionando: Como ele previu o futuro?

Ele foi um de muito mais muito mais faces do que a sua própria macula atribuída para si, retratou o Brasil com uma unicidade insuperável, o que para a moral e os bons costumes era quase sempre um terror.

Com vocês algumas das frases únicas, acidas, polemicas, inesquecíveis mais verdadeiras do jornalista sobre os mais variados assuntos e temas.

Sobre síndrome de vira-lata:

“O Brasil é muito impopular no Brasil.”

 Sobre os políticos:

“Eu me nego a acreditar que um político, mesmo o mais doce político, tenha senso moral.”

 Sobre o subdesenvolvimento:

“Subdesenvolvimento não se improvisa; é obra de séculos.”

Sobre a dignidade no transporte público às seis da tarde:
“O ônibus apinhado é o túmulo do pudor.”

Sobre censura:
“Não admito censura nem de Jesus Cristo.”

Sobre ser malandro:
“Falta ao virtuoso a feérica, a irisada, a multicolorida variedade do vigarista.”

Sobre o crush:
“A beleza interessa nos primeiros quinze dias; e morre, em seguida, num insuportável tédio visual.”

Sobre sexo:
“Tarado é toda pessoa normal pega em flagrante.”

Sobre muita gente pensar a mesma coisa:
“Toda unanimidade é burra.”

Sobre o silêncio:
A maioria das pessoas imagina que o importante, no diálogo, é a palavra. Engano, e repito: o importante é a pausa. É na pausa que duas pessoas se entendem e entram em comunhão.

Sobre a psicanálise:
“Entre o psicanalista e o doente, o mais perigoso é o psicanalista.”

Sobre a própria voz:
“Não gosto de minha voz. Eu a tenho sob protesto. Há, entre mim e minha voz, uma incompatibilidade irreversível”.

Sobre a valorização do indivíduo:
“Qualquer indivíduo é mais importante que toda a Via Láctea.”

Bom, vocês tiveram o prazer de conhecer apenas 13 frases de outras 1000 disponíveis na coletânea
 Flor de Obsessão:  As 1000 melhores frases de Nelson Rodrigues, organizada por Ruy Castro que também é o autor da biografia do dramaturgo, O Anjo Pornográfico, livro no qual estou ansiosa para ler e você?

Lindaiá Campos



terça-feira, 13 de setembro de 2016

Pessoas Que Choram Muito São Pessoas Poderosíssimas



Todas as emoções não são iguais nem encontram o mesmo grau de aceitação em nossa sociedade.
A tristeza, entretanto, está catalogada como uma emoção negativa, uma emoção que se deve esconder e que inclusive deveríamos ter vergonha.
As expressões da tristeza, com os ombros caídos, o olhar triste e o choro, são considerados sinais de debilidade e insegurança.
Uma sociedade que sempre demanda que estejamos felizes e alegres, dispostas a comermos o mundo, simplesmente é tremendamente injusta. Porque não funcionamos assim, frequentemente nos entristecemos.
Estigmatizar a tristeza só serve para nos fazer sentir pior, para que pensemos que não somos o suficientemente fortes como para aguentar os problemas sem virmos abaixo. Por que as pessoas que choram são mais equilibradas emocionalmente?
1. Não reprimem as suas emoções: Não há motivos para esconder a tristeza. Só as pessoas seguras de si mesma, com uma grande Inteligência Emocional, são capazes de reconhecer as suas emoções e expressá-las, mesmo que estas sejam consideradas “negativas”.
É necessário muita coragem para nadar contra a corrente e expressar quem você realmente é ou como se sente nesse momento. Na verdade, o filósofo Séneca afirmou que “Não tem maior causa para chorar que não poder chorar“.
Manter a mente fria e reprimir as emoções tem um grande custo, não só para nossa saúde psicológica como também física. Numerosos estudos tem vinculado a repressão emocional com um maior risco de desenvolver enfermidades como asma, hipertensão e patologias cardíacas.
2. Aproveitam as lágrimas para mudar a perspectiva: As lágrimas não só são a água que limpamos a alma senão que também limpamos os nossos olhos, para permitir-nos ver a situação a partir de outra perspectiva.
As lágrimas nos fortalecem e nos permite crescer. Com já dizia a poeta uruguaia Sara de Ibáñez: “Vou chorar sem pressa. Vou chorar até esquecer o choro e alcançar o sorriso”.
Na verdade, 70% das pessoas pensam que chorar é reconfortante. E que o choro nos permite ver a situação por uma perspectiva mais positiva.
Quando terminamos de chorar, a nossa mente se encontra mais clara e em poucos minutos seremos capazes de analisar a situação a partir de outro prisma. Isto se deve a que as nossas emoções se equilibraram e nossa mente racional está preparada para entrar em ação.
3. Sabem que o choro é terapêutico: O choro estimula a libertação de endorfinas em nosso cérebro, que nos ajudam a aliviar a dor e também fomentam um estado de relaxamento e paz. É por isto que depois de chorar, nos sentimos muito melhores e relaxados.
Na verdade, foi verificado que não é conveniente cortar o choro, mas deixar que flua porque a primeira fase só tem um efeito ativador mas a segunda fase tem um efeito calmante que reduz a frequência cardíaca e respiratória, propiciando um estado de relaxamento. Ás vezes, o choro é mais benéfico que o riso.
Um estudo realizado na Universidade da Florida descobriu que o choro é profundamente terapêutico, sobretudo quando se une com um “remédio relacional”, ou seja, quando se aproxima outras pessoas e estas nos dão consolo.
Também perceberam que o choro triste, esse que está destinado a criar novos vínculos depois de uma perda, tem um poder catártico.
4. Não se submetem as expectativas sociais: As pessoas que não tem medo de chorar se sentem muito mais livres, são capazes de expressar-se sem se verem pressas pelos convencionalismos sociais.
Estas pessoas não tem medo de decepcionar os demais nem a mostra sua suposta “debilidade”, porque sabem que na realidade chorar não implica em nada disso.
As pessoas que choram são mais verdadeiras e não querem se ver maquilhadas pelas expectativas sociais. Essa consciência as levam a serem mais livres e a levar uma vida segundo suas próprias regras.
Estas pessoas são verdadeiros “ativistas” que lutam por uma sociedade mais saudável emocionalmente onde as pessoas não se vêem obrigadas a esconder o que sentem.
5. Conectam emocionalmente através das lágrimas: O choro é uma das expressões mais íntimas dos nossos sentimentos.
Quando choramos na frente de alguém, é como se estivéssemos desnudando nossa alma. Por isso, as lágrimas ajudam a criar um conexão muito especial, é como se conectássemos diretamente através do nosso “eu” mais profundo.
Quando uma outra pessoa “aceita” essa tristeza, sem tentar fugir dela ou nos brindar de falsas palavras de alento, simplesmente nos apoia e se mantém ao nosso lado, se cria uma conexão única.
Na verdade, uma das funções das lágrimas é precisamente a de pedir ajuda, mesmo que seja de maneira indireta, mostrando nossa impotência, para que os demais se acerquem e nos conforte.
Portanto, o choro e a tristeza não devem ser percebidos como um sinal de debilidade, senão como um sinal de fortaleza interna e atenção plena.
Não choramos porque sejamos débeis ou incapazes, senão porque estamos vivos e não nos envergonhamos de expressar o que sentimos.
Lembramos que o comparativo da pesquisa não exprime algum tipo de ideologia ou apologia a tal tema de responsabilidade do site, estamos apenas reproduzindo um conhecimento científico.
Fonte: Fãs de Psicanalise
Considerações Finais: 
Então só me resta dizer a aquelas "pessoas fortes", atenção: 
Talvez você não seja tão forte assim, tão superior assim... e para aqueles que acabam sempre rotineiramente sendo criticado e condenado como "uma pessoa que chora por tudo", parabéns isso mostra que no planeta Terra ainda existem seres humanos, olha só!
No mundo em que vivemos hoje repleto de violência, desamor, egoísmo, numa sociedade na qual muitas vezes somos obrigados a aprender e seguir de maneira por muito, contraditória dos nossos reais sentimentos, que só os fracos choram, dengosos, mimados, cheios de capricho, vulneráveis...os fortes não se deixam abater por sentimentos tão ridículos como esse, isso é um sinal de fraqueza e nós sempre devemos esconder as nossas fraquezas.
Quem nunca pensou isso?
Ou quem nunca ouviu isso de alguém ou leu em algum lugar um dia?
Questionamentos diversos e infinitos como esse me obrigam a aplica-los comigo mesma e com vocês, pois creio e ouso a pensar que todos nós pelo menos uma vez na vida devemos nos questionar coisas do tipo:
Será que é mesmo melhor, bom, agregador ser o tempo todo forte, segurar o choro, as emoções, internalizar isso dentro de nós de uma maneira que inevitavelmente agirá de uma forma negativa, as famosas e eternas magoas, ódio, vingança…será que é melhor esconder o que sentimos, negar um abraço caloroso, um beijo amigo, quente, amoroso, saudoso, dizer que amamos alguém sem medo de nos sentirmos rejeitados ou uns completos idiotas, bom de acordo com a matéria acima não.
Enfim acredito que tudo trata-se apenas de dar o nosso melhor, acho que esse é o ponto x da questão, colocar para fora tudo aquilo que nos sufoca, aliviar os nossos corações, a nossa mente, a nossa alma, nos libertarmos, nos purificarmos, afinal lágrimas podem sim ser purificadoras em vários momentos da nossa vida e “recomeçar”.

Lindaiá Campos






terça-feira, 6 de setembro de 2016

A última Carta de amor: Quando foi a última vez que você realmente escreveu uma?

Ano: 2016 / Páginas: 384
 Editora: Intrínseca

O que você seria capaz de fazer por amor?
Por quanto tempo você seria capaz de esperar por ele(a)?
O que você estaria disposto em abrir mão por esse amor? Pela promessa longe de felicidade?
Como você sabe que é a pessoa certa?

Que história linda, para a época e até hoje mesmo creio que muitos achem que não devido ao fato de Jennifer ser uma mulher casada…mais ai é que está a questão, não mandamos nos nossos corações, não temos como simplesmente saber, qual é a pessoa certa principalmente se tratando dos anos 60 cuja a sociedade era extremamente machista, a mulher não tinha ainda a voz, a autonomia, a independência que tem hoje, o divórcio não era ainda uma coisa aceitável, uma mulher desquitada não era bem vista, nem seus filhos, nem a sua família na alta sociedade, casamentos eram feitos por interesse, se mantinham por interesse também fosse por diversos motivos, filhos, status, conforto.
Mais será que isso é felicidade? Vale a pena sacrificar a sua vida, se anular, se apagar por conta de uma vida de princesa? Jennifer chegara a conclusão que não. Jennifer foi uma das pouquíssimas privilegiadas da época e de hoje também, ela conheceu o verdadeiro amor, puro, intenso, amigo, parceiro, maestral.
Ela teve o privilégio de saber o que é se sentir amada com toda a intensidade que um pode ter e depois que se encontra isso, não se conseguir mais seguir adiante, não se consegue perder seria irreparável, o fato é que a perda de algo assim nos destrói por dentro e por fora, perdemos o viço, o brilho, a alegria de viver, viramos meramente nada mais, nada menos do que simples marionetes, vegetais, vagando na sociedade.
Diz um ditado popular: “Que tudo é como deve ser”, “o que é do homem o bicho não come”.
Concordo com o segundo, o primeiro me soa um pouco de comodismo...você vai ver nesse livro que nem tudo é como deve ser e não há mentira que nunca se descubra um dia, aprendi nesse livro no quanto os acasos e acasos, encontros e desencontros, o destino, o tempo podem nos ser cruéis e que apesar de todas as dificuldades, de todo sofrimento a esperança sem dúvida é a última que morre, ou melhor dizendo, nunca morre, que não podemos hesitar demais, esperar demais, não podemos deixar para amanhã aquilo que podemos fazer hoje.
Como a descoberta dessas cartas ajudou Ellie Hayworth a crescer, evoluir e conhecer mesmo que sendo como mera expectadora o amor de verdade.
Fico a me perguntar:
Será que ainda existe amor assim? Se a reposta for positiva, adoraria conhece-lo, na verdade já o conheço, porém como mera expectadora.


Dica: se você já viu, ou conhece algum senhor(a) aparentemente amargos, sofridos e as vezes ríspidos e solitários, tenha paciência, compreenda-os ou pelo menos tente…afinal, não sabemos dos dessabores individuais dos seres humanos.


Sinopse:
Londres, 1960. Ao acordar em um hospital após um acidente de carro, Jennifer Stirling não consegue se lembrar de nada. De volta a casa com o marido, ela tenta, em vão, recuperar a memória de sua antiga vida. Por mais que todos à sua volta pareçam atenciosos e amáveis, Jennifer sente que alguma coisa está faltando. É então que ela descobre uma série de cartas de amor escondidas, endereçadas a ela e assinadas apenas por "B", e percebe que não só estava vivendo um romance fora do casamento, como também parecia disposta a arriscar tudo para ficar com seu amante.

Quatro décadas depois, a jornalista Ellie Hayworth encontra uma dessas cartas endereçadas a Jennifer durante uma pesquisa nos arquivos do jornal em que trabalha. Obcecada pela ideia de reunir os protagonistas desse amor proibido em parte por estar ela mesma envolvida com um homem casado, Ellie começa a procurar por "B", e nem desconfia que, ao fazer isso, talvez encontre uma solução para os problemas do próprio relacionamento.


Sobre a autora:
O primeiro livro de Jojo Moyes publicado pela Intrínseca, relançado com nova capa.
Jojo Moyes nasceu em 1969 e cresceu em Londres, no Reino Unido. Estudou jornalismo e foi correspondente do jornal The Independent até 2002, quando publicou o seu primeiro romance, Sheltering Rain, foi então que resolveu dedicar-se à escrita. 





Lindaiá Campos

Poesia: Assim deveria ser uma família


“A maior prova que mesmo mediante a tantos
Espinhos, ainda assim existem beleza neles!”
#vcnpdeixardeler


Acolhedora, Amiga, amável, unida independente de qualquer coisa, brigas, pirraças, dessabores, descontentamentos;

Assim deveria ser uma família

Pessoas nas quais realmente poderíamos contar de diversas maneiras diferentes seja ela financeira, seja da forma mais amorosa, singela e companheira possível isso vale muito mais que qualquer dinheiro;

Assim deveria ser uma família

Mediante a tantos espinhos que os cactos nos apresentam, Ainda assim conseguimos encontrar beleza diante deles, eles são fortes mesmo que alguns aparentem o contrário, sólidos, alguns solitários, protetores de si mesmos e das suas mudas,

Assim deveria ser uma família

Com os seus tão conhecidos espinhos, precavidos alguns, guardando água para um momento de necessidade, não sendo egoístas, dividindo inúmeras vezes conosco o seu reservatório de água caso necessário.

Assim deveria ser uma família

Presente essa é a palavra, independentemente de qualquer coisa, praticando o amor de Deus, o altruísmo, enfim, o amor.
Ter a plena concepção que que cada qual é o que é, e apenas só oferece aquilo que tem, de que não podemos obrigar que o outro viva os nossos sonhos, as nossas ideologias, compreender que nós não podemos ser juízes de ninguém.

Assim deveria ser uma família

Nunca matar, nem tentar destruir os sonhos de uma criança, e até mesmo de um jovem, adulto apenas porque os nossos não foram realizados, não alimentar nem propagar o círculo vicioso, se você teve ou tem uma má família ou nunca teve uma, não é culpa de ninguém, as vezes nem é sua.

Assim deveria ser uma família

Fazer o melhor que pode e muitas vezes até o que não pode caso precise, sem dengos, sem futilidades, mais com amor, com o peito aberto, com reciprocidade sem esperar nada em troca, mais com a plena convicção de que o retorno do que fazemos por eles, vem de um plano maior.
Parabenizo aquele que possuem ou tiveram a capacidade de transformar, de entender o real significado e a magnitude dessa palavra, desse ser chamado:  Família

Considerações Finais: Esse cacto lindíssimo, delicado, fofo é feito com muito requinte por Patricia 
Carneiro, encomendas entrem em contato.


Lindaiá Campos

#vcnpdeixardeler

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Porquê não mudamos o nosso voto? A neurociência explica ou pelo menos tenta né

Olá galera como vão?                                   

Espero que bem! :)
Bom vamos lá: Manipulações, mentiras mais do que obvias, escândalos, rombo nos cofres, falacias,bajulações, enfim péssimas administrações.
E porque mesmo mediante a tudo isso, continuamos votando sempre nos mesmos políticos?
neurociência fazendo estudos recentes confirmaram que estamos determinados a manter as nossas opiniões, nossas posições, mesmo que existam dados claros que a coloquem em dúvida toda a nossa ideologia em questão. Nos agarramos a pré-concepções nossas,preconceitos,tabus, simplesmente pelo fato de assim, nos sentirmos mais seguros.
Emoções, emoções....a palavra correta é "satisfação" exatamente isso satisfação, comodidade,segurança e não podemos nos esquecer do medo daquilo que é novo para nós, e mais nenhuma outra razão.
Simplesmente optamos por ignorar aquele sinalzinho vermelho que as outras partes do cérebro nos manda, muitas vezes, em sinal de alerta preferindo a segurança e comodidade de sempre do que as decisões complexas.
Tudo isso se da pelo simples fato de que somos ironicamente animais emocionais e não racionais quando o quesito é escolher um candidato ou até mesmo um partido e vamos combinar que para várias outras questões também né?
"Ora bolas errar é humano, tudo bem na próxima, aposto que escolheremos de maneira melhor!"
Ok galera. Porém ambos devemos concordar que pensar,agir,executar com um pouco mais de raciocínio lógico faria muito bem para a cidade e para nós mesmos.
E mediante tudo isso que o nosso País está vivendo, essa divisão na qual o mesmo se encontra, nesse turbilhão de problemas financeiros, sociais, educacionais, até mesmo existenciais, fica aqui embutido a pergunta que não quer calar:
Ainda temos tempo para amadurecer, meditar sobre nossas escolhas visando quem sabe até mesmo escolher por sequer uma vez o menos ruim?

Considerações Finais: 
O que vocês pensam,como se sentem referente a esse novo momento no qual o nosso País está vivendo?

Lindaiá Campos 
#vcnpdeixardeler

Poesia: Degenerativa



Estou me degenerando a cada dia...
Mais isso não me impede de apreciar o mar
Sentir seu cheiro, o frescor na minha pele.

Não me impede de olhar para o céu e comtemplar as estrelas,
Não me impede de pular, dançar, cantar, sorrir, viver
Quando a dor me é menos insuportável, ainda sim
O faço, dentro de mim

Continuo com o mesmo desejo de me levantar pela manhã
E conhecer o que esse mais novo dia trouxe para mim
E em contra partida preparada para aceitar

Que nessa ilustre peça chamada vida
Cada qual só dar aquilo que tem
E devemos ser maduros e altruístas o suficiente para isso.



Lindaiá Campos