quinta-feira, 25 de maio de 2017

Eventos

Alô galera,

Estamos realizando sem dúvidas o primeiro de muitas edições do clube do livro Você não pode deixar de ler!

Se liguem na dica:

Ao apresentar este convite na Livraria Cultura do Shopping Salvador você ganhará 10% de desconto na compra de qualquer livro da Jojo Moyes!

Ta esperando o que?

Não percam essa chance! Até lá!

Obs.: Promoção válida, até o dia do evento (17/06)




Lindaiá Campos

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Campanha: Precisa-se de incentivadores a leitura!






    Amigos, Precisamos de voluntários de várias partes do Brasil para "esquecer" livros no dia 25/07/2017".
    É o dia do: "Esqueça um livro e espalhe conhecimento."
    Vamos?
    ...
    Deixe no restaurante, no ponto de ônibus, dentro do metrô, sobre a bancada do banco , no táxi, no trabalho. A escolha é livre.
    Vale um bilhetinho, explicando o projeto e o presente !
    Modelo de Bilhetinho:
    Ei, você que achou este livro! Agora ele é SEU !
    A iniciativa faz parte de um projeto de incentivo à leitura e
    compartilhamento de conhecimento. 📘📗📕📚📚📚📖📖
    Participe da segunda edição no dia 25 DE JULHO DE 2017. VAMOS COMPARTILHAR TAMBÉM ESSA CAMPANHA! 📚📚📚
    Não esqueçam é claro, se quiserem de postarem fotos!
    www.vocenaopodedeixardeler.blogspot.com.br
    Conto com vocês galera!
    A ideia é levar os leitores a embarcarem na solidariedade, em novos gêneros, a ideia é pescar também novos leitores, porque não?
    Posso ser uma sonhadora, mais será que sou a única?
    Se for, sem problemas!
    Ajuda ai galera!





segunda-feira, 15 de maio de 2017

Vitrine: Conhecendo um pouco a Literatura Sul-Coreana





Olá como vai? Espero que bem viu galera!


Bom:

Alguém ai já leu algo da literatura Sul-Coreana, reformulando melhor a minha pergunta: Alguém se preocupa em olhar de onde se trata toda a literatura que já leu na vida? Ou simplesmente os devora sem parar?
Então, de todas as grandes economias do leste asiático, a Coreia do Sul é a menos citada quando o assunto é literatura. Em compensação há um crescimento muito grande por parte de nós brasileiros pela produção cultural do local, principalmente em relação a séries/novelas, cinema, e música, especificamente os gêneros POP e Drama.
Por exemplo Oldboy (2003), Lady Vingança (2005), O Caçador (2008), e muitos outros que são bastante aclamados pela crítica.

O curioso nisso tudo, a pergunta que não quer calar é o notável e até mesmo lamentável esquecimento quando o assunto é literatura Sul-Coreana, eu aposto que devem haver muitos autores esperando a sua grande chance, não quero crer que seja falta de tradutores, talvez sim uma falta de interesse das editoras pela cultura de lá? Será que eles acham que, nós brasileiros não iremos apreciar a literatura de lá?
Além dessas questões terem grande influência, não podemos esquecer que a editora tem um grande objetivo comercial, e pensando nisso, para que um livro seja publicado em outros países, ele deve no mínimo ser um sucesso de venda no seu local de origem, porém parece que o próprio governo da Coreia do Sul está tentando promover a sua literatura para fora das fronteiras, o que na minha humilde opinião, é ótimo.
De acordo com uma notícia no site Publish News, algumas bolsas de tradução no valor de US$ 2,3 mil estavam sendo distribuídas a fim de, incentivar a publicação em outros países.
Aqui no Brasil com a ajuda da professora Yun Jung Im, temos algumas obras bem interessantes disponíveis aqui no Brasil, veja alguns títulos:



Sijô, Poesia Coreana Clássica;
O Pássaro que Comeu o Sol: poesia moderna da coreia;
Olho de Corvo e outras obras de Yi Sang;



E olha só, para quem achava que a literatura coreana não seria abraçada pelo Brasil, tenho a satisfação de informar que ambos estão esgotados.
Mais quem achou que só existem esses aqui, se enganou, há outras obras mais fáceis de achar, colocarei alguns aqui.














Autora: Shin Kyung-Sook
Editora: Intrínseca
Ano: 2012
Páginas: 240
A Sul-coreana é uma das escritoras mais lidas em seu País. Autora de 7 romances e já recebeu diversos prêmios como o Prix de I’inaperçu. Por favor cuide da mamãe é a sua obra de maior sucesso, com mais de 1 milhão de cópias vendidas e fora publicado em 23 Países.

















Autor: Kim Young-ha
Editora: Geração
Ano: 2014
Páginas: 312
O escritor Sul-Coreano além de autor é também cronista no jornal New York Times. Flor Negra fala sobre a imigração coreana no ano de 1905, pouco mais de 1000 coreanos, em busca de uma vida melhor, resolvem sair de seu País para o México.













Autora: Han Kang
Editora: Devir
Ano: 2013
Páginas: 192
Autora de romances e contos, recebeu em 2016, o importante Man Booker International Prize por seu livro A Vegetariana. O livro fala sobre uma mulher sul-coreana que em certo momento, decide parar de comer carne, uma decisão que a autora usa para mostra toda uma repercussão por conta dessa decisão.











Autora: Bae Su-ah
Editora: Estação Liberdade
Ano: 2014
Páginas: 304
Ela é uma escritora e tradutora sul-coreana, Sukiyaki de domingo é considerado uma crítica social bastante pesada, a autora expõe uma Coreia do Sul menos conhecida, sem o brilho, o encanto tão marcante do avanço tecnológico, com personagens marginalizados pela sociedade.










Autora: Yun Jung Im (seleção, tradução e notas); Boris Schnaiderman (Prefácio)
Editora: Landy
Ano: 2009
Páginas: 336
A leitura desse livro se inicia com um interessante prefácio do renomado tradutor Boris, logo após temos uma introdução da também tradutora yun Jung Im, já citada anteriormente nesta postagem, em seguida temos por fim, porém não menos importante os contos em si: 10 histórias escritas por variados autores sul-coreanos.





Ficou curioso?

Procurem no Mercado Livre, em sebos físicos, ou nos sebos online da Estante Virtual (por exemplo) e do Livronauta.



Até a próxima!
Lindaiá Campos


Fonte: Google, Leia para viver, estante virtual

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Resenha: Confissões do crematório: Para que planeja morrer um dia.

Ola galera como vai?

Espero que bem.

"Meu bebe! Nao, meu bebe!", gritava a mãe dela, descendo pela escada rolante, empurrando violentamente as pessoas para o lado enquanto uma multidão se formava. Ate hoje, nunca ouvi nada tao de outro mundo quanto os gritos daquela mulher.
Meus joelhos falharam, e olhei para onde ele estava, só havia o banco vazio agora.
Aquele baque, o barulho do corpo da garota batendo no laminado, se repetiria na minha mente sem parar, um baque surdo atras do outro. Hoje, os baques podem ser chamados de sintomas de síndrome de stress e pós-traumático, mas, na época, eram só o batuque da minha infância.
"Ei, garota, não tente pular la de cima. Desça pela escada rolante ok?", disse meu pai tentando falar com tom leve, com o mesmo sorriso bobo que deu para minha mãe depois do caso com superfly.
Eu não achei nem um pouco engraçado. Acho que meus olhos disseram para ele que nada era mais engraçado."


"Meus pais cresceram em um mundo em que terapia era para malucos e os perturbados, não para sua amada filha de 8 anos (que por acaso cuspia na gola da camiseta e batia obsessivamente os dedos na bancada da cozinha)."


Olhos em chamas...,cores sombrias, caveiras, elementos da morte,mais apesar disso é um livro muito divertido.


Uma menina jovem cujo trabalho e o de incinerar os mortos na Westwind. Uma garota traumatizada com a morte, aos 8 anos de idade. Tudo isso, em uma garota só.
Mas Cat resolve dar a volta por cima de uma maneira inusitada, enfrenta seu trauma de frente indo trabalhar em uma funerária sem a menor experiencia na área, vive momentos divertidos, tristes, auto reflexíveis, emocionantes. Descobre que a morte pode ser encarada de uma maneira melhor, afinal quem não planeja morrer um dia? Essa e uma das coisas que mesmo não a querendo, ainda sim e a unica certeza que temos.

"Olha Cat, a gente vê as pessoas nos piores momentos delas. Se uma pessoa esta comprando um carro novo ou uma casa nova, ela quer esta presente. Mas o que elas estão comprando de nos? Nada, estamos cobrando para levar alguém que elas amam.E a ultima coisa que querem no mundo." Com isso, eu me sentir melhor.

Mas dentre todas as lições deixadas por Caitlin a melhor de todas (para mim) foi:

"Pior ainda era o medo de isolamento - eu era uma líder no culto ao cadáver, mas ate o momento não havia mas ninguém no templo. Um líder de culto sozinho em suas crenças e só um sujeito maluco de barba."

Quantos de nos, já não se sentiu assim?
O importante e nunca desistir.

"Eles me obrigavam a encarar a minha própria morte e a morte dos meus entes queridos. Por mais que a tecnologia possa ter se tornado nossa mestra, precisamos apenas de um cadáver humano para puxar a ancora do barco e nos levar de volta para o conhecimento firme de que somos animais glorificados que comem, cagam e estão fadados a morrer. Nao somos nada mais do que futuros cadáveres."

"O sentido da vida e que ela termina." A morte e o motor que nos mantem em movimento, que nos da motivação para realizar, aprender, amar e criar."

Portanto, aproveitem.


Lindaia Campos