quarta-feira, 30 de novembro de 2016

10 Autores Espanhóis que Você Precisa Conhecer



Olá galera como vai?
Espero que bem!

Hoje vamos falar sobre mais uma País que também possui uma boa literatura, ela vem se mostrando um celeiro literário e diga-se de passagem muito belo por sinal.A Espanha talvez não seja ainda, no Brasil, tão conhecida por sua literatura quanto é pelo futebol. Aqui, países como Estados Unidos, Inglaterra, França e alguns da América do Sul, vem antes na memória das pessoas. Dessa forma, resolvemos criar uma lista com alguns escritores para provar o quanto é Produtivo e de qualidade a literatura deste país.  Escritores que aos poucos vêm conquistando cada vez mais espaço entre os corações dos leitores em todo mundo. 



Javier Marias

Formado em Letras e especializado em Filologia, Javier trabalhou como roteirista, tradutor e professor. Em 1970, escreveu o seu primeiro romance, Los dominios del lobo, o qual viria a ser publicado no ano seguinte. A obra Coração Tão Branco, de 1992, alcançou um enorme sucesso junto do público e da crítica, resultando na sua consagração internacional definitiva como escritor. Já escreveu mais de trinta livros, entre romances, ensaios e coletâneas de contos. Nasceu em Madri em 1951 e é membro da Real Academia Espanhola. Entre seus trabalhos destacam-se ainda Os enamoramentos, O homem sentimental e Todas as almas.




Miguel de Cervantes
Considerado o maior romancista, dramaturgo e poeta da língua espanhola, Miguel de Cervantes nasceu em Alcalá de Henares, Espanha, mas viveu anos na Itália. Lutou na Batalha de Lepanto (1571) e passou cinco anos preso em Argel (1575-1580). De volta à Espanha, tornou-se comissário na corte de Felipe II. Colecionou insucessos literários até publicar sua obra-prima, Dom Quixote de la Mancha. Escreveu até morrer, aos 69 anos.




 Federico Garcia Lorca
O autor nasceu no dia 5 de junho de 1898 em Granada e faleceu em 18 de agosto de 1936 na mesma cidade. Foi poeta e dramaturgo e uma das primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola. Grande parte dos seus primeiros trabalhos baseia-se em temas relativos à Andaluzia, à música, ao folclore regional e aos ciganos. Morou nos Estados Unidos e em Cuba, período de seus poemas surrealistas, manifestando seu desprezo pelo modo de vida estadunidense. Voltando à Espanha, criou um grupo de teatro chamado La Barraca. Não ocultava suas ideias socialistas e tendências homossexuais. García Lorca foi ainda um excelente pintor, compositor precoce e pianista. Chamam atenção seus livros Bodas de Sangue, Yerma, Romanceiro gitano e outros poemas e Dona Rosita, a solteira.














Camilo José Cela
Nascido no dia 11 de maio de 1916, o escritor chegou a cursar Medicina na Universidade Complutense e assistiu a algumas aulas de Filosofia e Letras na Universidade de Madri. Depois, ele ofereceu seus serviços como informante para o regime de Franco e mudou-se voluntariamente de Madri para a Galiza durante a Guerra Civil, a fim de se juntar às forças franquistas. Contudo, ferido por uma granada errante, viu terminada a sua vida militar. Assim, resolveu escrever e estreou com o incrível A família Pascual Duarte, uma dura história ambientada num pequeno povoado e

que aborda grandes paixões, com destaque para o ódio e a violência. A colméia, sua obra mais importante, inaugurou o realismo social dos anos 50. Foi editado em 1951 em Buenos Aires, já que a censura tinha proibido sua publicação na Espanha por causa de suas passagens eróticas. Foi membro da Real Academia Espanhola desde 1957 até à sua morte. Recebeu o Nobel de Literatura de 1989. Faleceu em Madri em 17 de janeiro de 2002.












Almudena Grandes
A autora nasceu em Madri em 1960. Aos vinte e oito anos, lançou As idades de Lulu, tendo recebido o Prêmio La Sonrisa Vertical. Desde então, tornou-se um dos grandes nomes da literatura espanhola contemporânea. Várias de suas obras foram adaptadas para o cinema e lhe renderam importantes prêmios literários, como o Rapallo Carige e o Prix Méditerranée. Seus outros livros publicados no Brasil são Malena é um nome de tango Altas da geografia humana.











Javier Cercas
Cercas nasceu em 1962, em Ibahernando, Cáceres, e trabalhou durante dois anos na Universidade de Illinois, em Chicago, Estados Unidos. Desde 1989, leciona literatura espanhola na Universidade de Gerona. Entre suas obras, destacam-se O ventre da baleia, Soldados de Salamina, Anatomia de um instante.





Enrique Vilas-Matas
Enrique nasceu em Barcelona em 1948. Vinte anos depois foi viver para Paris, auto exilado do Franquismo e à procura de maior liberdade criativa. O apartamento onde se instalou foi-lhe alugado pela escritora Marguerite Duras, que já era bastante famosa na ocasião. Vila-Matas pediu-lhe, sem muitas esperanças, dicas sobre como se tornar um bom escritor. Para sua surpresa, a francesa deu-lhe uma enorme lista de dicas para escrever bem. Durante esses anos subsistiu realizando pequenos trabalhos como jornalista para a revista Fotogramas, e chegou a colaborar como figurante num filme de James Bond. Com a publicação de História abreviada da literatura portátil, Vila-Matas começou a ser reconhecido e admirado no âmbito internacional, especialmente nos países latino-americanos, na França e em Portugal. Suas obras são uma mescla de ensaio, crónica jornalística e novela, com destaque para Dublinesca, Ar de Dylan, A viagem vertical e Paris não tem fim.











Carlos Ruiz Zafón
Carlos Ruiz Zafón nasceu em 25 de setembro de 1964, em Barcelona, cenário de seus romances sombra do vento – que vendeu mais de 10 milhões de exemplares em todo o mundo – e O jogo do anjo. Contudo, vive desde 1993 em Los Angeles, onde trabalha como roteirista. Nos anos 1990, escreveu a trilogia infanto-juvenil, composta por e O príncipe da névoa, O palácio da meia-noite e As luzes de setembro, e Marina.









Arturo Pérez-Reverte
Arturo Pérez-Reverte nasceu em Cartagena, na província de Múrcia no dia 24 de novembro de 1951. É novelista e jornalista, e, desde 2003, membro da Real Academia Espanhola da língua. Antigo repórter de guerra, dedica-se em exclusivo à escrita desde finais dos anos 1980, tendo publicado romances como O cemitério dos barcos sem nome, A carta esférica, O tango da velha guarda, O capitão Alatriste e Limpeza de Sangue. A visão que o escritor tem da existência em geral é sombria. Discorda do humanismo cristão e acredita que a filosofia pagã tem uma visão mais exata e cruel do mundo. Sua obra está traduzida em quase trinta idiomas.




Manuel Vazquez Montalbán
Manuel Vázquez Montalbán nasceu em Barcelona no dia 14 de Junho de 1939 e morreu na Tailândia em 18 de Outubro de 2003. Foi escritor, jornalista, poeta e novelista. Montalbán é o criador do detetive galego Pepe Carvalho, protagonista livros pliciais que se passam em Barcelona, como O labirinto grego e Os mares do sul. Escreveu ainda livros de poesia e vários ensaios. Entre seus trabalhos destacam-se Manifesto do planeta dos macacos, ou César ou nada e Quarteto.







Fonte: Estante


Então é isso galerinha, eis ai alguns autores e seus respectivos livros, espero ter aguçado a curiosidade de vocês e lhe desejo uma ótima leitura!

Até.

Lindaiá Campos

#vcnpdeixardeler





sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Poesia: Através do Espelho




Será que é normal, amar tanto alguém que você mal conhece?
Será carência, desequilíbrio, quimera, depressão, doença?
Será que ele também gosta de você?

Não será meramente impressão sua?
Será que não trata-se apenas, de uma boa e bela amizade?
Assisto todos os dias lágrimas saírem dos seus belos olhos no escuro da noite,

No quarto, na sala, na cozinha, na rua andando sozinha,

O velho e sufocado choro, de saudade de tudo sabe?
De tudo aquilo que ela não viveu, de tudo que gostaria de viver,
E junto com ele, ela devaneia inúmeras maneiras das quais a sua vida seria diferente ao lado dele

Ela sonha acordada, seu silencio, seus gestos, seus olhos gritam de socorro
E a cada dia mais ela afunda em sua solidão, como areia movediça


Mais ela ainda não sabe, está ocupada demais, sonhando em ser feliz.

Autoria: Lindaiá Campos 

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Resenha: A vez de Anne

 Olá como vão mais uma vez? Espero que bem!
Bem hoje vou mudar um pouco a ordem das coisas e começar pela...


Sinopse:
O problema não é estar grávida do ex que Anne não ama mais. O problema também não é se apaixonar por um homem mais velho, estranho, que do nada some e não se explica. 

O problema é estar grávida e perder a liberdade, é ver as pessoas que ela considera amigos lhe virarem as costas, é ser traída, ser enganada, é se sentir insegura e abandonada, é não saber o que esperar das pessoas e da vida. No entanto, o problema, antes de tudo, é precisar fazer escolhas e não saber que escolhas fazer, escolhas essas que possibilitará ou não a sua vez de ser feliz, A vez de Anne.



Considerações Finais:


Bom...
Quem nunca achou que sabia tudo, quando na verdade, não sabia nada?
Quem nunca teve seu primeiro namoradinho e achou que seria para vida toda?
Quem aqui já passou pela descoberta de que nem todos são nossos amigos?
Pois é “A Vez de Anne” é um conto de fadas, mais não daqueles que, possuem lindos príncipes com seus belos cavalos brancos...é sim um conto de fadas mais adaptado a nossa realidade. Anne é uma adolescente, linda, popular, cheia de amigos, com total apoio da família e que namora com um carinha (o Vitor), sabe aquele cara por quem todas suspiram? Pois é, esse cara é o Vitor. A sua vida era perfeita até ela descobrir, que nem todos são seus amigos, que Vitor nem era tão perfeito assim e que ser popular não tinha tanta graça assim, enfim a vida de Ane deu um giro de 360° ao mesmo tempo, ela estava gravida, se sentindo um lixo, desesperada, sem saber o que fazer, com toda aquela informação, e como se por ironia do destino não faltasse mais nada para acontecer ela conhece um “Deus-Musgo”, lindo perfeito, porém ambos acham que esse amor é impossível, mais o destino mais uma vez como sempre um eterno brincalhão vai mostrar que esse conto de fada está apenas começando.

A vez de Anne, vem para nos mostrar que nada está perdido, que o nosso mundo não acaba por causa de uma gravidez inesperada, tudo bem, eu sei é difícil, mais o nosso destino, a nossa felicidade, está em nossas mãos, e as nossas escolhas devem ser somente nossas, e não baseadas no que os outros projetam para nós, quem nunca escolheu uma profissão, um caminho, um sabor, até mesmo uma roupa, um sorriso, um passeio, apenas para ver quem amamos, feliz? Apenas para não decepciona-los?
E o engraçado é que as vezes, quem amamos nem espera muito de nós, no fundo eles só querem que sejamos felizes e nada mais...
Com um dialeto, bastante nativo do Sul, Mônica Meirelles conseguiu, nos contar uma história, um conto de fadas moderno, com simplicidade, sem aquela coisa de Livro numa mão e dicionário no outro, enfim, é um livro no qual nos faz sonhar até em certos momentos acreditar que, apesar de tudo podemos sim ser felizes afinal, foi um livro que me fez sonhar, amo isso!


Sobre a Autora:

Mônica Meirelles é carioca e tem 26 anos, e apesar do dialeto do livro galera, ela é carioca. É apaixonada pela Língua Portuguesa e também por suas respectivas Literaturas. 

É graduada em Letras e tem como principal referência a escritora Clarice Lispector, quem Mônica faz pesquisas e muito admira, principalmente por sua profundidade psicologia nas personagens.

De autoria independente, tem um livro publicado na Amazon, "A vez de Anne". E atualmente, escreve no Wattpad, onde tem ganhando experiência, além de leitores adoráveis que sempre a estimulam muito.

E no qual vejo sempre o enorme carinho que ela tem em interagir com todos, e a imensa cortesia de não descartar nem a mas simples e singela sugestão nossa, mesmo as mais utópicas possíveis. 

Obrigada Mônica, adorei a oportunidade e o prazer que você me deu em permitir que eu lesse e resenhasse o seu livro, parabéns e desejo enorme sucesso em sua jornada, espero ter esse privilégio mais vezes, sucesso garota!


Lindaiá Campos

#vcnpdeixardeler


sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Resenha: Simplesmente Acontece

Conta histórias das quais conhecemos, amizades de infância, família, sonhos, tempos de escola, eventualidades, divergências, ganhos, perdas.
Quem aqui tem ainda contato com alguém dos tempos de escola?
Quem aqui teve ou tem um melhor amigo homem/mulher?
Quem aqui teve o prazer de descobrir de verdade mesmo ou pelo menos perceber que achou o seu verdadeiro amor?

Simplesmente Acontece nos mostra como muitas vezes a vida pode enveredar por caminhos nos quais não gostaríamos de seguir, mais também nos ensina que nunca devemos desistir dos nossos sonhos e que muitas vezes o medo não é motivo para recuarmos, ter medo é bom para que estejamos sempre atentos, mais ter coragem, mesmo em meio ao medo pode mudar tudo em nossas vidas.
Desejo que não precisemos esperar tanto quanto a Rosie...

 Sinopse:
O que acontece quando duas pessoas se amam, foram feitas uma para outra alma gêmeas, mais nunca conseguem ficar juntas? Sempre da tudo errado, um empecilhos, um obstáculo, algo de força maior sempre, sempre acaba por manter os dois separados, Alex se muda para os Estados Unidos com a família ainda adolescente e apesar da distância, da dor imensa que ficou devido essa separação os dois tentam seguir a vida, tentam aprender a viver um sem o outro, sanando essa saudade em datas especiais, visitas curtas, cartas e-mails.
Enfim tentam o que todos nós fazemos todos os dias, recomeçar. Mesmo com todos achando que eles nasceram um para o outro, ambos duvidam disso.
Apesar do título ironicamente se chamar “Simplesmente Acontece”, o destino, o tempo como sempre se diverte conosco, até mesmo muitas vezes nos tripudia, e a medida que você for acompanhando a história deles, verá que não termina tão simples assim.

Um pouco sobre a autora:
Cecelia Ahern é filha do atual Taoiseach irlandês, Bertie Ahern. É formada em jornalismo e multimídia pelo Griffith College Dublin. Sua irmã mais velha, Georgina Ahern, é casada com Nicky Byrne, da banda pop irlandesa Westlife.
Em 2000, Cecelia fazia parte do grupo pop Shimma, que terminou em terceiro lugar na final irlandesa do Festival Eurovisão da Canção.
Aos 21, seu primeiro romance, PS. Eu Te Amo, tornou-se o best-seller mais vendido na Irlanda (por 19 semanas), Reino Unido, EUA, Alemanha e Holanda. O livro foi adaptado para o cinema, numa produção dirigida por [[Richard LaGravenese]. Seu segundo livro, Onde Terminam os Arco-íris foi o vencedor do CORINE Award alemão. Cecília tem também contribuído escrevendo contos em livros editados por organizações beneficentes sem fins lucrativos.
Considerações finais:
Achei o livro interessantíssimo, simples, natural, em certos momentos até mesmo com um toque de ingenuidade, enfim, romance, romance, romance, simplesmente maravilhoso, não conseguir tirar os olhos dele nem um minuto sequer, o devorei em apenas dois dias, é uma daqueles livros nos quais lhe deixa com uma baita ressaca e uma enorme sede de quero mais e uma profunda esperança de que o amor verdadeiro esse sim, que parece andar tão desaparecido ultimamente, quem sabe ainda não exista?

Espero que tenham gostado, até a próxima e não esqueçam de nos seguir ok?

Lindaiá Campos



quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Pelo menos para mim eles são eternos...




Os avós nunca morrem apenas ficam invisíveis e dormem para sempre no fundo dos nossos corações. 
Sentimos hoje e sentiremos sempre com toda certeza a falta deles e daríamos qualquer coisa para voltar a escutar as suas histórias antigas, seus velhos tempos, mesmo que por diversas vezes você tenha se recusado a ouvir por já conhecer de có, seus alertas tipo:
“Menina(o) calce os pés”;
“Não se levanta e se coloca os pés no chão isso da doença nos ossos”;
“Sai do sereno para não pegar constipação na cabeça”;
“Não fique na rua até tarde menina(o), é perigoso”;
“O que você tem ta doente? Vou fazer um chazinho para você”;
“Deus lhe acompanhe”;
“Te amo”;
“Saudade…”
É quem nunca sentiu falta das suas caricias e olhares cheios de ternura infinita e única?
Sabemos que faz parte da vida, o fato de os avós terem o privilégio de nos ver nascer e crescer, nos dar todo amor, toda doçura que puderem e muitas vezes até a que não podem, e nós somos obrigados a testemunhar o envelhecimento deles, o adeus.
A perda deles é geralmente a primeira despedida das nossas vidas, normalmente na infância. Alguns possuem o privilégio de ainda possuírem as suas mesmo depois de adultos, porém eventualidades, divergências, ocupações do dia a dia fazem com que aproveitem pouco esses momentos maravilhosos.
Os avós que participam na infância dos seus netos deixam vestígios da sua alma, legados que irão acompanhá-los durante toda a sua vida como sementinhas de amor, como um consolo para esses dias em que eles inevitavelmente se tornaram invisíveis, mais essas felizmente são sementinhas diferentes, são eternas.

Convidamos você a refletir sobre essa pauta conosco.



O adeus dos avós
A maioria dos psicopedagogos diz de forma bem clara: devemos sempre dizer a verdade a uma criança.
Algumas pessoas pelo contrário, acabem explicando mal a morte com o intuito de suavizar, minimizar essa dor que é tão grande, fazendo de conta que isso não faz sofrer. É preciso adaptar a mensagem para a criança, isso é um fato, porém o erro mais comum cometido pelos pais é evitar, por exemplo, a última despedida entre a criança e a avó enquanto ele está no hospital ou quando fazem uso de metáforas como Sua avó está lá no céu ela virou uma estrela”.
É preciso explicar a morte de uma maneira simples e até mesmo religiosa, também é preciso enfatizar no fato de que ela “não volta mais”. Uma criança pequena consegue absorver apenas quantidades limitadas de informações, devemos ser breves e simples.

Os avós seguraram as nossas mãos durante um tempo, enquanto isso nos ensinaram a andar, até que chega o momento em que eles precisam segurar as nossas mãos para se apoiar, para se aconchegar, mas depois, o que seguraram para sempre serão os nossos corações, onde eles descansaram eternamente nos oferecendo a sua luz, a sua memória.

Fonte: Fãs de Psicanalise

Dedicatória:
Para você Guilher, que a cada vez que penso que já vai embora, lágrimas insistem a brotar do meu rosto de saudades antes da hora.
A linguagem em forma de um abraço, de um afago, de um beijo, de um sorriso cúmplice e de ficarmos sentadas no meio da tarde compartilhando silêncios enquanto vemos o pôr do sol e agradecer por naquele momento, estarmos juntas.




Lindaiá Campos



sexta-feira, 11 de novembro de 2016

As 10 manias mais curiosas de escritores famosos

Em pé, na banheira ou com tinta verde. Conheça algumas manias bizarras dos maiores nomes da literatura universal

Olá como vão? espero que bem viu galera!

Hoje vamos conhecer algumas manias de 10 escritores famosos, vamos juntos descobrir algumas excentricidades?


10) Douglas Adams: à base de Pink Floyd

NASCIMENTO 11 de março de 1952
MORTE 11 de maio de 2001
PAÍS Inglaterra
OBRA MAIS FAMOSA O Guia do Mochileiro das Galáxias
Adams gostava de escutar música enquanto trabalhava. “Shine On You Crazy Diamond”, do Pink Floyd, tocou à exaustão enquanto ele escrevia O Guia do Mochileiro das Galáxias. Já na época da continuação O Restaurante no Fim do Universo, o vício foi “One Trick Pony”, de Paul Simon. Amigo de David Gilmour, do Pink Floyd, Adams batizou o último álbum de estúdio da banda, The Division Bell (1994).

9) Dan Brown: mente sã, corpo são

NASCIMENTO 22 de junho de 1964
PAÍS EUA
OBRA MAIS FAMOSA O Código da Vinci
Brown é um “madrugador” mais radical que Stephen King. Ele acorda às 4h e faz ginástica. Às 5h, começa a escrever, mas, de hora em hora, faz uma pausa. Só que esse “descanso” é uma série de flexões, abdominais e alongamentos! Segundo o escritor, os exercícios o ajudam a manter “o sangue e as ideias em constante movimento”.

8) George R. R. Martin: um gibi para espairecer

NASCIMENTO 20 de setembro de 1948
PAÍS EUA
OBRA MAIS FAMOSA As Crônicas de Gelo e Fogo
E quando dá aquele branco e a inspiração não vem? A solução do autor dos livros que geraram a série Game of Thrones é ler algumas das centenas de HQs em seu acervo particular. Fã da Marvel, Martin até mandou uma carta para a editora, em 1964, aos 16 anos. Em uma entrevista recente, disse que, se pudesse, gostaria de escrever histórias para o Doutor Estranho.


7) Honoré de Balzac: imagine o bafo!

NASCIMENTO 20 de maio de 1799
MORTE 18 de agosto de 1850
PAÍS França
OBRAS MAIS FAMOSAS A Comédia Humana e Ilusões Perdidas
O autor de A Mulher de Trinta Anos, livro que inspirou o termo “balzaquiana”, era viciado em café. Chegava a consumir 50 xícaras por dia! Ou até mastigava um punhado de grãos como se fossem amendoins. Vícios são comuns entre gênios das palavras: James Joyce (Ulysses) era apaixonado por chocolate e Mark Twain (As Aventuras de Tom Sawyer) só escrevia fumando charuto, por exemplo.

6) Paulo Coelho: assina ou morre!

NASCIMENTO 24 de agosto de 1947
PAÍS Brasil
OBRAS MAIS FAMOSAS O Alquimista e Brida
O autor não aceita mais participar de noites de autógrafo. Criou um trauma depois que foi ameaçado por uma multidão enfurecida com o anúncio do fim de uma feira de livros, em Buenos Aires, e por um “admirador” que puxou um revólver na hora de exigir sua assinatura, em Zagreb, na Croácia. Em ambos os casos, Coelho atendeu ao público.

5) Agatha Christie: banho de inspiração

NASCIMENTO 15 de setembro de 1890
MORTE 12 de janeiro de 1976
PAÍS Inglaterra
OBRA MAIS FAMOSA Assassinato no Expresso do Oriente
Durante anos, repórteres britânicos pediram para fotografar Agatha no trabalho, em sua escrivaninha. Mas ela nunca aprovou a ideia. O motivo só veio a público em sua autobiografia, lançada postumamente em 1979. Nela, a autora revela que não usava escrivaninha. Aliás, sequer escrevia na sala ou no quarto. Ela entrava na banheira, cheia de água morna, e lá bolava suas histórias. “O lavatório com tampo de mármore era um ótimo lugar para escrever”, confessou. Apaixonada por água, ela até surfou durante uma viagem para o Havaí com o marido, em 1922. (Outro grande fã de trabalhar na banheira? O poeta brasileiro Vinicius de Moraes). 

4) Alexandre Dumas: síndrome de Adão

NASCIMENTO 24 de julho de 1802
MORTE 5 de dezembro de 1870
PAÍS França
OBRAS MAIS FAMOSAS Os Três Mosqueteiros e O Conde de Monte Cristo
Para se forçar a trabalhar até concluir um livro, ele entregava todas as roupas a um criado. Assim, não poderia sair de casa (a não ser que curtisse um passeio pelado!). Ele também gostava de acordar cedo, sentar-se debaixo do Arco do Triunfo (um dos principais cartões- postais de Paris) e devorar maçãs. Dumas adorava qualquer forma da fruta: pura, em compota, em geleia, em cidra…

3) Victor Hugo: o rei das varizes

NASCIMENTO 26 de fevereiro de 1802
MORTE 22 de maio de 1885
PAÍS França
OBRAS MAIS FAMOSAS O Corcunda de Notre Dame e Os Miseráveis
Em pé, apoiado em uma mesa e na frente de um espelho. Era assim que ele gostava de escrever. A mania começou na Ilha de Guernsey, na Normandia, para onde se mudou em 1851, quando Napoleão III assumiu a França. Goethe (Fausto), Virginia Woolf (Mrs. Dalloway) e a novelista Gloria Perez também são exemplos da “literatura vertical”. Trabalhar de pé parece cansativo? Marcel Proust, Truman Capote e George Orwell concordam: eles só conseguiam escrever deitados.

2) Pablo Neruda: a cor da esperança

NASCIMENTO 12 de julho de 1904
MORTE 23 de setembro de 1973
PAÍS Chile
OBRA MAIS FAMOSA Cem Sonetos de Amor
Na autobiografia Confesso Que Vivi, o poeta chileno revelou que só conseguia usar tinta verde (um símbolo de sua fé em um futuro melhor). Jamais escrevia com azul, preto ou vermelho. Durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), deixou um poema inacabado só porque seu estoque de tinta verde acabou. Dez dias depois, quando chegou uma nova provisão, Neruda já havia perdido a inspiração e preferiu não retomar a obra.

1) Stephen King: começando bem o dia

NASCIMENTO 1947
PAÍS  EUA
OBRAS MAIS FAMOSAS  Carrie, a EstranhaO Iluminado e A Torre Negra
Todas as manhãs (inclusive sábados, domingos e feriados), King caminha de 3 a 5 km. E, no trajeto, já define o que vai escrever naquele dia. Ao voltar para casa, toma um copo de água gelado (ou uma xícara de chá) e, a partir das 8h30, começa a trabalhar. Cumpre uma cota mínima de produção: todo dia, tem que escrever ao menos dez páginas. Às tardes, prefere descansar e ler cartas dos fãs. As noites são reservadas à leitura, à família e aos jogos do time de beisebol Boston Red Sox.

FONTES Livros Autobiografia, de Agatha Christie, A Vida Secreta dos Grandes Autores, de Robert Schnakenberg, Confesso Que Vivi, de Pablo Neruda, Sobre a Escrita, de Stephen King, e Os Segredos dos Grandes Artistas, de Mason Curre, Mundo Estranho