O tempo não para no porto
Não apita na curva
Não espera ninguém
O medo de sofrer correndo nas veias
Deixando tanta coisa para trás
E a gente ficou de mãos cheias
Com coisas que nem valem mais.
E fica com gosto de usado
Naquilo que nem se provou
A gente dormiu acordada
E o tempo depressa passou.
Lindaiá Campos
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