“12 de junho de 2009.
Thomas, não sei
exatamente como começar e nem como te falar isso, mas vou tentar. Como dizer o
quanto eu te amo? Como fazer você acreditar nisso se não nos conhecemos há nem
seis meses? Você pode me achar maluca, mas isso ta me sufocando e eu preciso te
contar. Que te amo você já sabe, mas o meu amor é diferente, sinto que te amo
de uma maneira desigual, um amor diferenciado do existente entre amigos. Em tão
pouco tempo você e meu coração bate mais forte por você. É estranho eu amar
tanto assim em tão pouco tempo e sem nem mesmo conhecer você. Nem eu acredito e
nem sei explicar como fui deixar isso acontecer. Só quero que você saiba que eu
daria tudo para estar perto de você, todos os dias se possível. Quero que saiba
também que nos últimos dias ando pensando mais do que devia em você e acho que
você precisa saber de tudo. Eu não queria contar, estava com medo da sua reação
e tenho certeza que isso vai interferir na amizade e não era isso que eu queria,
não era mesmo.
Por eu estar sentindo
tudo isso eu tomei uma decisão, quem sabe bem maluca. Eu poderia simplesmente
tentar tirar isso da minha cabeça, tentar te amar apenas como um amigo, eu já
tentei, mas não consegui. Estou sofrendo por causa disso e preciso mais do que
nunca de sua amizade nem que seja, mas acho melhor a gente não se falar mais,
nunca mais, é melhor “perder contato”. Porque tenho certeza que esse amor vai
ficar maior e meu sofrimento vai ser mais do que esse de agora, por favor, me entenda,
é só o que te peço como amigo. Se me ama mesmo vai me deixar partir, é para o
meu bem. Vou sofrer também agora no começo, mas logo vai passar e não irei me
lembrar mais, nunca mais na verdade é o que eu quero, mas o ser humano tem a
triste capacidade de guardar lembranças. Irei sentir muita saudade, mas preciso
me afastar.
Com todo carinho,
Annie.”
Olá pessoal, hoje vivemos em um mundo cada vez mais virtual,
tudo é praticamente feito com o auxilio de máquinas, sejam elas para trabalhos específicos,
diversão e já nas portas da quarta revolução industrial o PC (muito utilizado
em 2009) está ficando cada vez mais ultrapassado. E é nesse período que Annie
vive a sua linda história, mas primeiro me diz uma coisa:
Quem nunca teve um Orkut? Fake? Messenger, Facebook? Todos
nós já tivemos um perfil na internet, incluindo os perfis falsos, o chamado
fake. Era uma verdadeira febre, pena que nem sempre criados com as melhores
intenções...
Na internet através de um fake podemos ser o que quisermos
conhecer pessoas, novas, formar laços, trocar experiências. Em um desses
inúmeros fake que Annie conheceu o Thomas. Viciada em internet desde os 11 anos
Annie era uma garota introvertida e com poucos amigos optando viver muito mais
o mundo virtual do que o real, Thomas chegou para abrilhantar ainda mais, esse
estilo alternativo da garota:
“Nos dias que não
falava com ele eu sentia como se estivesse faltando algo, como se eu tivesse
esquecendo de fazer alguma obrigação naquele dia. Eu sentia simplesmente um
vazio, um buraco em meu peito. Acho que eu ainda não sabia o que estava
sentindo, quem sabe até hoje eu ainda não sabia o que estava sentindo , quem
sabe até hoje eu não tenha descoberto o que senti aquela vez, mas eu chamava
aquilo de vicio, digo, era a única explicação lógica para eu esperar por ele
toda noite, por eu desejar suas mensagens sempre antes de dormir e toda manhã
ao acordar.”
Amores na internet são formados todos os dias, inúmeras
paixões e até mesmo casamentos, Nathalie consegue nos mostrar com uma escrita
simples, clara, com uma história de amor, amizade, companheirismo, com um
sentimento tão imenso mais ao mesmo tempo tão inocente e com uma reviravolta
impressionante nos mostra o quanto isso tudo é mais fácil de acontecer, muito mais do que
se imagina não somente entre adolescentes mais entre adultos também.
A autora o escreveu quando tinha apenas 15 anos baseado em fatos reais e fora publicado na sua forma original, dando muito mais vida a personagem que possui 17 anos. Ao embarcarmos na história com uma escrita simples e objetiva de uma adolescente, impossível não se ver outra vez com 15 ou até mesmo, 17 anos.
Sendo seu primeiro livro aos 15 anos e publicado aos 23, Nathalie promete não parar por ai confira o primeiro capitulo no Whattpad de Um amor de bailarina (confira o link abaixo), além de uma distopia na qual promete ser impressionante, já estou morrendo curiosidade.
E você, já viveu um
amor assim? Um lance? Deixem seus comentários, contem a sua história!
Para você, que está agora vivendo essa situação como seria
estudar no mesmo colégio que ele (a)? Ser vizinha dele (a)? Poder vê-lo (a)
todos os dias? Como seria ir na casa dele (a) sempre? Poder ver seu sorriso?
Conseguir sorrir com ele (a) ali do lado? Como seria essa amizade se não
existisse a distancia? Daria certo, sim ou não? Assim como vocês, Annie se
fazia as mesmas perguntas.
Além do fake, vem para nos mostrar que o amor está em todos
os lugares até mesmo Além de uma tela de computador...
Perfil do face: https://.facebook.com/alemdofake
Whattpad: https://www.wattpad.com/story/114867118-um-amor-de-bailarina
Até a próxima pessoal!
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