Olá Galera como vai, tudo bem?
Lá estava eu namorando o presente que minha amiga de grupo Josiane
me mandou (Amigo Literário), gravei inclusive um vídeo Logo eu a “tímida” rsrsrsrs
mostrando todos os mimos lindos e delicados que ganhei.
Fiquei pensando o que
mandaria para minha amiga Marjorie (o livro dela já fora direto do site para
ela), um ótimo site que descobri, muito bom por sinal, livros mais baratos, entrega
rápida, quem quiser conferir, pesquisa Cia de Livros, ok?
Bom como a Marj é umbandista me veio a ideia de fazer um
mimo para ela referente ao assunto, mais nada tradicional, como sabem isso não
faz parte do meu show. Me veio de repente a seguinte ideia:
Porque não fazer um artesanato com tirinhas em quadrinhos?
Mais não qualquer tirinha, e sim dos orixás.
Mais então me questionei: será que
existe quadrinhos sobre o assunto?
Confira!
HQ transforma Orixás em Super Heróis
Se a Marvel
resolvesse se inspirar na mitologia Yorubá para criar suas histórias, o
guerreiro Xangô teria uma força tão quanto Thor, defenderia a justiça como O
Capitão América, e contaria com a ajuda de Oxum, Ogum e Oxóssi para conquistar
o trono do Império africano de Oyô. Mas não é mais necessário uma gigante do
ramo para fazer explodir um novo universo nos quadrinhos. A HQ “Contos de Orun Aiyé”, que deve ser
lançada em Agosto, dará aos Orixás cores e contornos de super heróis.
Eles têm
poderes e distinções muito claras de personalidade, como os super heróis tem,
Xangô e Iansã são vermelhos, Ogum é azul e verde, Oxum é dourada, conta o
criador da história, Hugo Canuto.
“Tem um
código ali que dialoga muito com a figura do super herói.”
E como todo mundo
que faz quadrinhos é um fã inveterado do mesmo, o mundo do quadrinista baiano
girou sempre no decorrer de sua evolução o universo de Thor, Conan e
Super-Homem, personagens inspirados em mitologias distantes, mais que nunca
tiveram dificuldade de assimilação por parte dos leitores brasileiros.
Já tento
visitado outras culturas em “A Canção de Maryrube”, inspiradas nos povos
latinos, caiu a ficha:
Porque
aquilo que é Brasileiro, que faz parte da cultura do País, é vista dessa maneira
negativa e esse mesmo arquetípico da cultura euro ocidental é vista como herói?
Porque o
deus nórdico, na ficção de Marvel, é um super herói e Xangô, guerreiro
africano, é considerado um demônio?
Nascido da vontade em unir duas grandes
paixões, a cultura brasileira e as HQs, em Agosto passado uma capa clássica de
Os Vingadores, com Ogum na mesma pose de capitão América, e Oxaguiâ no lugar do
homem de Ferro. Nascia ali “The Orixás”, homenagem despretensiosa ao
quadrinista americano Jack Kirby, fundador da Marvel e uma de suas maiores
inspirações, que completaria 99 anos naquele dia se estivesse vivo. A
ilustração foi recepcionada com uma febre de curtidas e compartilhamentos.
Canuto criou então capas fictícias para cada Orixá e decidiu bancar um projeto
de verdade. Recusou ofertas de editores e foi para o conhecido Crowdfunding. A “vaquinha”
iniciada em Novembro bateu sua meta de $12 mil logo nas primeiras semanas e
encerrou a arrecadação com $40 mil.
Fundindo
mundos na prévia de “Contos de Òrun Aiyé”, é possível ver a influência dos heróis
clássicos, como se Jack Kirby e Stephen “Steve” J. Ditko (responsável pela arte
de Dr. Estranho) jogassem suas cores e influências pop em um novo mundo de
super deuses. Mas o projeto vai além de transformar os Orixás em meros arquétipos.
“A história
que eu estou construindo se situa no tempo lendário, no passado mítico, em que
o céu (Òrun) e terra ( Àiye) é um só. Não tem como ser maniqueísta. Eles são
muitos complexos, não se deduzem a bom e ruim.”, explica Canuto.
” Quero
trazer esse universo para uma mídia que ainda é muito eurocêntrica, muito
ligada a temas norte-americanos. Trazer algo que é tão vítima de preconceito,
que é combatida por movimentos reacionários, para uma linguagem diferente e
fazer com que as pessoas olhem de outra maneira.” Observa o baiano. “Fiz uma
ponte entre duas realidades.
Parabéns
pela iniciativa maravilhosa Canuto e sucesso!
Lindaiá
Campos
Fonte: Google, UOL.
Nenhum comentário:
Postar um comentário