"O QUE É O AMOR!!!
Quando o amor vos chamar, segui-o, embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados.
E quando ele vos envolver com suas asas cedei, embora a espada oculta na sua plumagem possa feri-los,
E quando ele vos falar, acreditai nele, embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos como o vento que devasta um jardim.
Pois da mesma forma que o amor vos coroa, assim ele vos crucifica.
E da mesma forma que contribui para o vosso crescimento, trabalha para a vossa poda.
E da mesma forma que alcança a altura e acaricia vossos ramos mais ternos que se embalam ao sol, assim também ele desce até suas raízes e as sacode do seu apego a terra.
Como um feixe de trigo ele vos aperta junto ao coração.
Ele vos debulha para expor a vossa nudez.
Ele vos peneira, para libertar-vos das palhas.
Ele vos mói até a extrema brancura,
Ele vos amassa até que vos torneis maleáveis.
Então ele vos leva ao fogo sagrado e vos transforma no pão místico do banquete Divino.
Todas essas coisas o amor operará em vos para que conheçais o segredo de vossos corações.
E com esse conhecimento vos converterias no pão místico do banquete Divino.
Todavia se no vosso temor procurardes somente a paz no amor e o prazer do amor então seria melhor para vós que cobrisses a vossa nudez e abandonasse a eira o amor para entrar no mundo das estações onde rires mas não todos os vossos risos, e chorareis, mas não todas as vossas lágrimas.
O amor nada dá senão de si próprio.
Nada recebe senão de si próprio.
O amor não possui nem deixa possuir.
Pois o amor bastá-se a si mesmo.
Quando um de vós ama que não diga:
'Deus está no meu coração', mas que diga antes 'Eu estou no coração de Deus',
Não imagineis que possais dirigir o curso do amor, pois o amor, se vos achar dignos, determinará ele próprio o vosso curso.
O amor não tem outro desejo senão o de atingir a sua plenitude.
Se contudo amardes e precisardes ter desejos, sejam estes os vossos desejos:
De vos diluirdes no amor, e serdes como um riacho que canta suas melodias para a noite;
De conhecerdes a dor de sentir ternura demasiada;
De ficardes feridos por vossa própria compreensão do amor;
E de sangrardes de boa vontade com alegria;
De acordardes na Aurora com o coração alado e agradecerdes por um novo dia de amor;
De descansardes com uma prece no coração para o bem amado, e nos lábios uma canção de bem-aventurança..."
Poema de Khalil Gibran
Frases:
Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça sou grato a esses professores.
Khalil Gibran
Quando o amor vos fizer sinal, segui-o; ainda que os seus caminhos sejam duros e escarpados. E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos; ainda que a espada escondida na sua plumagem vos possa ferir.
Khalil Gibran
Quem não sabe aceitar as pequenas falhas das mulheres, não aproveitará suas grandes virtudes.
Khalil Gibran
A simplicidade é o último degrau da sabedoria.
Khalil Gibran
Todo trabalho é vazio a não ser que haja amor.
Khalil Gibran
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